Quando você ama, ama sem limites. Não há excesso, que seja exagero. Dinheiro, que seja suficiente. Alegria, que caiba em um sorriso. Ou tristeza, que acabe em uma lágrima.
Pelo menos uma vez na vida, você se tornará um(a) idiota. Deixará suas coisas de lado, se preocupará com a outra pessoa mais do que com você mesmo e não perceberá os absurdos que farpa para encontrá-la...
Teoricamente, se ama sem esperar nada. Tudo o que você faz é de boa vontade, não mede esforços e não se afeta com barreiras. Chuva, trânsito, calor, frio, falta de grana, de tempo, até de vontade...sempre há uma solução. Mas aí um dia você está muito feliz e mal é ouvida. Quer um daqueles beijos de novela, e recebe um selinho. Pede um carinho, e ouve um 'agora?'. Sonha com aquele furacão e só tem um chuvisco (...se é que me entendem)
Dali em diante, você começa a perceber que, às vezes, dar sem querer nada em troca é bonito, mas você deve ser mais ambicioso, ou apenas, direto.
Não. Você não deve mudar a forma de amar o outro. Afinal, o que ele recebe é maravilhoso. Você deve se mudar. Controlar suas palavras, emoções e vontades. Não é porque você quer algo, que o outro deve querer também. Mantenha o foco da sua vida, com singularidade, e firme em sua cabeça que o seu destino, felicidade, dor e crescimento, só cabe a você e mais ninguém.
Os amores são feitos como companhia, complemento de vida. Adicionam conhecimento, te amadurecem e fazem você ter mais objetivo. Sem dúvida te trazem um mundo maravilhoso de risadas, choros e aprendizados, mas com o tempo você aprende que o egocentrismo balanceado é essencial e racional.