quinta-feira, 20 de setembro de 2012

Amar não é fácil.

Quando você ama, ama sem limites. Não há excesso, que seja exagero. Dinheiro, que seja suficiente. Alegria, que caiba em um sorriso. Ou tristeza, que acabe em uma lágrima.
Pelo menos uma vez na vida, você se tornará um(a) idiota. Deixará suas coisas de lado, se preocupará com a outra pessoa mais do que com você mesmo e não perceberá os absurdos que farpa para encontrá-la...
Teoricamente, se ama sem esperar nada. Tudo o que você faz é de boa vontade, não mede esforços e não se afeta com barreiras. Chuva, trânsito, calor, frio, falta de grana, de tempo, até de vontade...sempre há uma solução. Mas aí um dia você está muito feliz e mal é ouvida. Quer um daqueles beijos de novela, e recebe um selinho. Pede um carinho, e ouve um 'agora?'. Sonha com aquele furacão e só tem um chuvisco (...se é que me entendem)
 Dali em diante, você começa a perceber que, às vezes, dar sem querer nada em troca é bonito, mas você deve ser mais ambicioso, ou apenas, direto.
Não. Você não deve mudar a forma de amar o outro. Afinal, o que ele recebe é maravilhoso. Você deve se mudar. Controlar suas palavras, emoções e vontades. Não é porque você quer algo, que o outro deve querer também. Mantenha o foco da sua vida, com singularidade, e firme em sua cabeça que o seu destino, felicidade, dor e crescimento, só cabe a você e mais ninguém. 
Os amores são feitos como companhia, complemento de vida. Adicionam conhecimento, te amadurecem e fazem você ter mais objetivo. Sem dúvida te trazem um mundo maravilhoso de risadas, choros e aprendizados, mas com o tempo você aprende que o egocentrismo balanceado é essencial e racional.

quarta-feira, 12 de setembro de 2012

Afrodite do século XXI

Concordemos que, as mulheres de hoje em dia já aprenderam a cuidar e respeitar mais seus corações. Nada mais de ilusões que as façam cair em depressão, nem términos de relacionamento que as façam detonar quilos de sorvete de chocolate. Para ser sincera, a mulher atual se valoriza muito mais e ao invés de engordar ao ficar solteira, ela malha 24 horas por dia para ficar muito mais ‘gostosa’ e sentir o sabor da vingança. Além dessa parte estética, a mulher também não se martiriza mais pelos fins inexplicáveis e culpas que não a deixam dormir; ela simplesmente aceita – por mais que leve um tempo – e se recicla por dentro e por fora.
Sim, há exceções. Afrodite é a deusa do amor e da sedução e como boas deusas gregas que somos, não conseguimos resistir a uma mensagem apaixonada de ‘bom dia’ ou uma lingerie nova que aguce o homem. Porém, a nova mulher é mais decidida, escolhe melhor as palavras e sabe o que procura na cama. Aliás, a modernidade vem nos trazendo a bissexualidade como forma de expressão e prazer, sem preconceitos – ou quase isso.
Se ela não estiver confortável com o relacionamento, vai se expressar sem medos. Se não está contente com o sexo, vai demonstrar (sem dúvida!). Quando estiver triste, vai chorar e se alguém a reprimir, vai mandar ‘ir à merda’.  Quando estiver sedenta por sexo, vai procurar algum macho que a satisfaça e não necessariamente vai perguntar nome e telefone antes de levá-lo para cama.
O ‘sexo frágil’ está cada vez mais forte. Isso não quer dizer que aguentamos a solidão, a rejeição, a falta de palavras ou um gesto de carinho. Porém, ao sofrermos, nos tornamos uma cachoeira de lágrimas e intensidades e sentimos um furacão em nossa vida, como se tudo tivesse perdido o senso de direção. Aí tudo passa. Percebemos que a vida é assim, algumas escolhas não dão certo e que ‘o que não nos mata, nos fortalece’.
Ok. É fácil falar, difícil viver. Mas a verdade é que, a Afrodite atual está se permitindo liberdade. Enxergar sempre uma segunda opção. Fazer planos que não incluam nenhuma pessoa e principalmente curtir a melhor companhia que há: ela mesma.